quarta-feira, 23 de maio de 2012

O PIONEIRO - O SURGIMENTO DA VARINHA MÁGICA

Como disse na pequena introdução meu avô Antonio Porta foi o primeiro a fazer contato com uma mula sem cabeça, vou deixar esta história para depois, primeiro vou contar o surgimento da varinha mágica do Potter.
Após um bailão realizado em uma vila próxima a casa de meu avô e depois de umas duas duzias de cachaça para dar coragem para chegar nas senhoritas presentes para dançar, meu avô resolve voltar para casa pelo caminho mais perto e menos recomendado, sim menos recomendado porque naquelas bandas a fama era de que após as doze badaladas noturnas o local se infestava de assombrações.
Movido pela coragem despertada das cachaças ingeridas la vai o valente Antonio Porta de encontro com sua primeira experiencia mistica que será um divisor de águas  para futuras experiencias que serão vividas por um tal de Harry Potter.
Tonho Porta como era conhecido na cidade mal se despede e toma o rumo mata adentro em direção de sua casa que fica a uns "quilometro e meio" daquele local.
A noite esta fechada com um vento frio agitando a mata e la segue o nosso pioneiro Tonho Porta em direção da experiencia mistica com um tanto de cachaça na cabeça cambaleando entre os passos e decidido a enfrentar as feras.
Sozinho mais com "Nosso Senhor"pensava o nosso bravo Tonho Porta que na madrugada iria para a lida como todos os dias, apesar da manguaça ingerida,
Mata adentro na escuridão da noite, vento, frio, cansaço, bêbado,  de repente um barulho deixa Tonho apreensivo, é um barulho que vem la do fundo da mata, não da para saber direito do que se trata, mais nestas alturas  ja não dava para voltar mais pois o nosso Tonho Porta tava "pra la de Bagda", o jeito era enfrentar o restante da mata que faltava e as feras. Atordoado pelos efeitos múltiplos de cansaço e manguaça e inconformado por não ter conquistado nenhuma dama no baile Tonho segue seu rumo, ascende um cigarro de palha e não percebe que deixou cair acesso o palito que usou, anda mais um pouco e o barulho continua intenso, cansado senta em uma pedra e ao se levantar para continuar seu trajeto ja não consegue mais definir o rumo a seguir e se vira para o caminho do qual tinha iniciado seu trajeto, sem perceber ele esta voltando para a vila da festa. Com o barulho o incomodando e sem perceber o erro do trajeto ele vê de longe uma luz forte no meio da mata, "meu Deus" pensa Tonho a coisa esta ficando feia, o que seria aquela luz? Tonho começa a acreditar de que realmente aquele não teria sido o melhor caminho a seguir. Continua seu rumo, a luz fica intensa, ja não é simplesmente uma luz fraca, ela ganha intensidade e Tonho não percebe que o que esta acontecendo é uma queimada, a mata se agita, os pássaros ganham o céu e a bicharada em grande agitação tentam fugir da queimada.
Tonho se envolve com aquela luz intensa, as labaredas são enormes, esta agitação toda dos animais, "seria o apocalipse" nestas horas um homem como Tonho cheio de fé mesmo em estado critico e sobre todos os efeitos ja enumerados apela a Deus pedindo sua proteção.
A situação se complica a luz se intensifica a mata cada vez mais agitada e Tonho começa a ter alucinações acreditando estar nos momentos finais da vida, de longe as labaredas se transformavam em grandes monstros multicoloridos e o nosso Tonho com um pedaço de pedra na mão tentava combater este monstro, vozes começaram a ser ouvidas por Tonho, era uma mistura de grito e muita confusão. Tonho olha para o chão e vê uma vara de bambu entre as pedras, descontrolado ele cai e sem perceber agarra a vara na mão e em estado de alucinação solta um grito "Aguardenti", o fogo se apaga, Tonho quase se enlouquece com o acontecido, achando que era ele o responsável pelo fim das luzes que o assombravam, mal sabia Tonho que o fogo havia sido apagado pelas pessoas que estavam na festa, foi quando surgiu o mistério da "Aquamenti"